Volta!
Antes que o nunca mais
Encontre a chance,
De se imiscuir entre as fraturas
Da lisura fria do tempo.
Este que nunca se importa com o amor.
Venha!
E diga a si mesma,
Que o preço de quem desdenha,
Sempre oculta o desejo que se assanha.
E com o sorriso sem-vergonha,
Não tenha pudor;
Se entregue ao prazer de perdoar.
E então depois se tu quiseres,
Abandone-me ao relento.
Só para que eu sinta tua falta,
E assim implore para você voltar.
Porque no doce da tua boca,
E no sal do teu sorriso,
Esgarço meu espírito.
Meu delito!
Esse meu jeito de amar.