ESPELHO/OHLEPSE

Certa manhã, olhando no espelho,

Vi meu passado de volta,

Um rosto sem rugas,

Uma primavera renascida.

No espelho, vi minha alma transcender

As muralhas da incompreensão,

As espadas que cortavam minha liberdade.

Vi minha própria imagem

Saindo de um calabouço:

Resplandecente, imaculada,

Em toda sua sublimidade;

Saia para anunciar um novo nascimento.

Atravessei para o outro lado do espelho,

Onde a juventude estava;

Continuei em direção ao outro lado do espelho,

Mesmo com todas suas ilusões e suas teias;

Permaneci nesse novo lugar,

Para recriar minha vida inteira.

LLP
Enviado por LLP em 19/06/2008
Reeditado em 04/04/2009
Código do texto: T1042012
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