ESPELHO/OHLEPSE
Certa manhã, olhando no espelho,
Vi meu passado de volta,
Um rosto sem rugas,
Uma primavera renascida.
No espelho, vi minha alma transcender
As muralhas da incompreensão,
As espadas que cortavam minha liberdade.
Vi minha própria imagem
Saindo de um calabouço:
Resplandecente, imaculada,
Em toda sua sublimidade;
Saia para anunciar um novo nascimento.
Atravessei para o outro lado do espelho,
Onde a juventude estava;
Continuei em direção ao outro lado do espelho,
Mesmo com todas suas ilusões e suas teias;
Permaneci nesse novo lugar,
Para recriar minha vida inteira.