SEI-TE DE COR

Li-te em poemas sublimes que dedilhei, avara, nas páginas do teu corpo. Sorvi vida dos trechos que ofertaste aos sonhos meus.

Decorei os teus anseios, os teus medos, tuas alegrias, teus segredos, tuas frustações, tuas certezas... até as lágrimas e as trivialidades. Sem nunca cansar meus olhos, ávidos da essência dum homem completo, feito de dores e amores. De esperança. De rancores. De alegria e fantasia. De sonhos...

Li-te sem comentar...

...porque nos meus lábios, nos meus olhos, na minha alma...

...só sobrou cor para te amar...