Noites de Saudades...

Noites de Saudades...

Delasnieve Daspet

Esta amanhecendo.

Os primeiros e tímidos brilhos da

aurora matutina se anunciam.

Já ouço na minha roseira o sabiá.

Um ultimo pio da coruja que se recolhe.

E a noite passou lentamente.

Minuto a minuto contei o tempo.

Uma brisa suave faz farfalhar as folhas

das primaveras.

Longe ouço cantar um galo-campina!

Como é longa a noite da saudade!

E aqui estou.

Perdida. Sozinha.

Virando na cama.

Apagada e triste

voltei a escrever.

Que faço aqui tão só?

Não deveria estar em teus braços?

Guardada em teus carinhos?

A ternura não é finda.

Precisamos de nós.

Não podemos ficar sozinhos,

com esta dor que não pára!

Para um amor como o nosso

não existe a morte do esquecimento!

Voltemos, sim!

Uma flor não fica sem abelha!

***

24 de dezembro de 2.000

Campo Grande MS

Delasnieve Daspet
Enviado por Delasnieve Daspet em 14/06/2008
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