Dos nossos atos
Pensando bem...
As vezes escolhemos as dores,
se escolhemos os amigos,
se escolhemos os amores...
Então por que rugir rumores,
como se fossemos vítimas?
Ora, nós portamos o ato!
Fazemos o fato!
Não há voz passiva...
E somos até o simplório relato,
de tudo aquilo que se passou,
para tudo aquilo que virá.
Então o ato perdurará!
Por que então cargas d’água
não entendemos que
muitas vezes não somos vítimas de nossas dores.
Somos pior: Somos os tais pobres más escolhedores.