RESPOSTA A JOÃO CABRAL DE MELO NETO:

E eu?... que sou qual um galo afônico,

que mesmo gritando todas as manhãs,

nunca ressôo ressonância?

Sou apenas esta redundância de poemas mortos,

que cantam calados,

sem nunca obter resposta...sequer alguma...

Deveras:

Antes tecer o porvir duma tênue aurora,

Do que desmanchar a trama forte

dum passado...

"Em resposta ao poema "TECENDO A MANHÃ" de João Cabral de Melo Neto"