EU QUERIA, MESMO ERA SER POETA! (5)
EU QUERIA, MESMO, ERA SER POETA! (5)
DONATO RAMOS
01- Como encontrar novas formas para dizer do amor e da mulher?
Como encontrar novas palavras para dizer que te amo?
“Mas como te amar, sem dizer as coisas que nunca te disse e que nascem como um burburinho dentro da minha boca...?”
Mas, como dizer, se você nada mais quer ouvir...?
02- Os amores passaram. O tempo engoliu as mais diversas notas musicais, nascidas de cada beijo e de cada olhar... Mas a cidade continua a mesma, os rios continuam correndo para o mar, as borboletas mudam seu curso à cada momento, os dias amanhecem, vivem e morrem para nascer outra vez... Ficam, apenas, as coisas que não podem mudar. Mudam, apenas, os feitios do amor.
03- O Destino tece, a gente faz e acontece. Brinca com os sentimentos de cada um, modifica códigos, inventa brinquedos de doer na alma, faz loucuras, modifica a verdade.
Mas na hora de lembrar, pede desculpas de tudo quando a lágrima cai, ao recordar os sonhos e nada mais.
04- Chove em minha vida, agora. O tempo que passa rebusca coisas perdidas para sempre e que moram na rua do esquecimento... Chove em minha alma, agora. E, parece, choverá para sempre, numa verdadeira cascata de lágrimas...
05- A ambição e a felicidade nunca andaram pelos mesmos caminhos. A felicidade depende de coisas imperceptíveis e só chega a ser real, quando a ambição se dilui no arrependimento do ser humano de ter querido demais...
www.vidaecidadania.zip.net