Silêncio
Ainda sinto a mesma emoção, quando lembro-me do seu sorriso, no momento exato que disse querer me amar.
Lembro-me do seu olhar intimidando o meu olhar, com certa malícia.
Da sua voz entorpecida, mas lúcida.
Uma lucidez que saia de dentro do seu íntimo e se expunha alegremente, sem se importar com ninguém.
Sem se vigiar, sem se punir ou temer um julgamento.
Ainda sinto a mesma emoção, mas em silêncio finjo que nada aconteceu !!!
Rio, 05/06/2008