Vento
Maldoso, inocente, inconsequente.
Levanta as saias, embaraça os cabelos, e finge que não faz nada.
Leva para longe os pensamentos, invade as janelas, balança
as cortinas, espalha papeis e vai em um torvelinho
derrubando folhas secas e forrando o chão.
Carrega para longe as sementes que germinarão e a natureza expandirá.
Tudo é festa, galhos se entrelaçam.
Braços que se abraçam, bocas que se unem
e é o amor que surge do nada, invade nosso peito
nosso ser e tudo se renova, é festa...
Maldoso, inocente, inconsequente.
Levanta as saias, embaraça os cabelos, e finge que não faz nada.
Leva para longe os pensamentos, invade as janelas, balança
as cortinas, espalha papeis e vai em um torvelinho
derrubando folhas secas e forrando o chão.
Carrega para longe as sementes que germinarão e a natureza expandirá.
Tudo é festa, galhos se entrelaçam.
Braços que se abraçam, bocas que se unem
e é o amor que surge do nada, invade nosso peito
nosso ser e tudo se renova, é festa...