Nacionalidade fulgida
Senti o cheiro da terra molhada.
Terra de um povo deslumbrante,
Que sobrevive a fome e a miséria;
Em um país que se diz democrático e retumbante.
O sol brilha com seus raios fulgentes;
Tenta iluminar a vida desses povos
Descrentes, tristes, desiludidos,
Mostrar que há esperança
E que nem tudo está perdido.
Povos que tentam conquistar com braços fortes,
Tantas lutas perdidas que trás a morte de sonhos
Esquecidos no arrebol.
A imagem do sorriso ainda resplandece,
Superando a miséria com fé em uma prece.
És gigante, forte e herói!
Viver num país onde não se constrói
Um futuro de grandeza neste solo.
Só resta ainda esperança,
Na beleza da natureza que não se cansa.
Som, mar, luz, florão, novo mundo...
Bosques... Mais vidas...Amores profundos!
Os filhos deste solo querem justiça,
Paz no mundo se espera.
Eterno seja a esperança deste povo,
Que não desiste em viver
Em um mundo novo.