Perdoa-me!
Perdoa, se meus olhos te mostraram mais ou menos do que queria ver;
Perdoa por ter confessado do meu medo; de minhas inseguranças.
Perdoa por não ter compreendido tuas necessidades...
Perdoa minha estranheza quando te ouvir chamar com apelidos carinhosos...É que já estou desacostumada a alguém que não me trate com rispidez ou indiferença;
Perdoa, se eu achar que é cedo ouvir você me chamar de “amor”.
Perdoa se eu não me permitir viver;
Perdoa se eu fugir e não amar;
Perdoa, se eu me apaixonar e sumir.
Perdoa, se eu ainda quiser viver a plenitude e segurança da solidão.
Perdoa, se minha boca fugir do teu beijo; Se meu corpo não se aconchegar no teu abraço;
Perdoa, se no meu seguro mundo solitário, não conseguir abrir uma ínfima fresta, para você passar;
Perdoa, pois penso que não tenho, mente e coração preparados para doação e loucura outra vez...