Não é altruísmo. Também não é demagogia. É natural em mim. Gosto de chegar a quem precisa de mim. Se for materialmente possível eu abraço. Acho o abraço uma maneira bela de trocar energia. O carinho tem magia para mim. Sei que há pessoas que têm dificuldade de sentir. Eu não. Se gosto e confio busco afeto. Se sei que alguém precisa e me permite tocá-lo, faço com doçura. Não sou santa. Não faço nada por obrigação, nem saio procurando pessoas carentes na rua para abraçar. Tenho até receio em divulgar esse meu lado, pois não é sempre que tenho para dar. Também fico mal. Tenho meus momentos de tristeza, desilusão, raiva e tédio. Nesses eu não funciono bem. Porém, no meu melhor estado, sou carinhosa e cuidadosa com meus amigos. Às vezes me perco nesse caminho e troco os pés pels mãos. Piso feio na bola. Mas a intenção, tenha certeza, é a melhor possível. Se não der para tocar, se não der para olhar, mando meus recados ou faço uma oração. Mas não abuse, por favor. Sou frágil e posso quebrar.
Como dizia um amigo: abraços fratenos para você.