Cemitério de Ilusões
O tempo passou.
Eu pensava que tinha esquecido;
Mais uma peça pregada pelo meu coração.
Anos se passaram,
Noites viraram dias,
O mundo mudou,
Muitas coisas passaram por mim...
Várias por ti também passaram, acredito eu;
Espero que tudo passe e que isso se acabe.
Como pude me enganar por tanto tempo
Com mentiras ilimitadas até o momento;
Coração meu,...
Por tantas vezes te indaguei sobre o amor......
Será que não acreditas em mim?
ou eu quem não me confio à capacidade de inovação sentimental?
Queria eu...
Que tu te suicidastes, e que partisses
Com toda essa bagagem de espinhos cruéis...
Já que é em ti, onde está a íngua do meu amar.
Minhas lágrimas te delataram
Com álibis irrefutáveis de que tu, ainda cultivas esperanças
Em algo que já fora velado e enterrado no recanto mais lindo de minha memória...
O cemitério dos amores incondicionais...
Que merecem a homenagem de experiência vivida,
por terem existido, e por um pequeno espaço
Terem me feito feliz.
Mas... tudo passa.
Maximiniano J. M. da Silva - Sábado, 10 de Março de 2007