Refúgio
Natureza, refúgio de todos os males da alma, onde o orvalho e a queda d’água lavam os pensamentos que levam ao sentimento.
Momento onde o vazio e a tranqüilidade dão trégua para a mortalidade.
Mortalidade da alma.
O respingar de gotículas na face de quem vê em cada paisagem uma poesia.
Poesia, igual refúgio que transforma o grito silencioso em palavras.
Palavras que cantam o invisível, mas o presente sentir.
Refugiar-se ?! Ilusão...
Não há refúgio, apenas alívio,
Abrandamento da dor, momento onde o respirar aromático das flores recarregam as forças.
E a poesia?! Sempre presente.
Presente nos olhos de quem contemplam as entrelinhas da vida.