Sopro

Eterno em nós...

É a vida espalhada no vento

Como sopro no velho tempo.

Lucimar Alves

INTERAÇÕES

SOPRO DIVINO

Fura o Sol, minha janela, e anuncia,

Subirá, inda que eu não me levante...

Abro-lhe impaciente e num instante,

Sinto das rosas um aroma de alegria...

Banho-me naquela brisa espontânea,

Que transmuta um sonho recorrente,

De saudade, ilusões tão persistentes,

Que vejo a musa momentaneamente...

Não havia no seu corpo as cicatrizes,

E só em luzes, se fazia sua presença...

Reconheci a criatura e a pedi licença,

O Sol se foi ao perceber-nos, felizes,

E tive permissão dessa poesia isenta,

Pra amar a brisa em eterna sentença...

(Reedição)/// Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

(Jacó Filho)

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 15/08/2022
Reeditado em 02/09/2022
Código do texto: T7582864
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