Sopro
Eterno em nós...
É a vida espalhada no vento
Como sopro no velho tempo.
Lucimar Alves
INTERAÇÕES
SOPRO DIVINO
Fura o Sol, minha janela, e anuncia,
Subirá, inda que eu não me levante...
Abro-lhe impaciente e num instante,
Sinto das rosas um aroma de alegria...
Banho-me naquela brisa espontânea,
Que transmuta um sonho recorrente,
De saudade, ilusões tão persistentes,
Que vejo a musa momentaneamente...
Não havia no seu corpo as cicatrizes,
E só em luzes, se fazia sua presença...
Reconheci a criatura e a pedi licença,
O Sol se foi ao perceber-nos, felizes,
E tive permissão dessa poesia isenta,
Pra amar a brisa em eterna sentença...
(Reedição)/// Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
(Jacó Filho)