Maneiras de Amar
Mas que amor?
Passei o tempo do olhar
Havia tantos céus,
verões mornos
Assombrado as linhas das
Minhas mãos .
Não sei como estou, e difícil
Perceber minha visibilidade,
O ar que respiro tem o tom
Da terra que me cobre agora.
De amor não falo, ainda
Não sei decifra-lo suscetível !
É estranho senti-lo crescer
Como erva daninha no peito
Fechei tantas portas
Que esqueci de abri-las,
Poderia ranger as dobradiças
Das minhas maneiras de amar.