Poesia em tempo de guerra: São Lourenço do Sul - RS, os barcos de ...
POETRIX'S NAVEGADOS
Pequena coletânea de Olavo Nascimento (23/07/2020)
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PANDEMÔNIO 
O pior de tudo nessa pandemia
Além da prisão domiciliar
É manter a nossa lucidez   
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VEGANIA
Pomar todo esverdeado
Oferece seus frutos da vez
Bandeja doce de salada
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FLOCOS
Tempo de geadas no campo
Flocos de neve brotando
Lençóis brancos nas matas
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CHAVE-MESTRA
Abrir corações fechados
Ultrapassar barreiras na vida
Tem talento e sabedoria
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SOLIDARIEDADE
Plantar flores em vias turvas
É orientar quem está perdido  
E colocá-lo num bom lugar
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VOZES
Minha poesia não se cala
E também não desiste
De manter a sua fala
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ORDEM UNIDA
Não existe esquerda torta
Nem direita volver
Pandemia dispersa pelotão
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

24/07/20 15:24 - Maria Augusta da Silva Caliari
Muito ainda falta
Solidariedade franca basta
Nesta humanidade gasta! 
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26/07/20 18:17 - Uma Mulher Um Poema
Minha inspiração é fértil
Escrevo até o dia amanhecer
O universo me enternece 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 24/07/2020
Reeditado em 26/07/2020
Código do texto: T7015411
Classificação de conteúdo: seguro