Teus olhos
Segue-me atento e não me deixa em um só momento, frio, calor, arrepios... Noite escura lua prateada ao som do lobo nas colinas a uivar e vigiar, envolto de minha capa adentro a mata fechada, segue-me os olhos selvagens das noites inebriantes, sussurros do vendo nos galhos secos, apresso os passos, seus olhos me sufocam em fim na exaustão entrego-me e lhe peço, dá-me de beber? Pois tenho sede, Teus olhos outrora sombrio, agora eternamente meus servos olhos.