O monstro era eu

Tenebroso e inseparável

acorrentava me ao chão.

Do mundo me escondia

em total escravidão.

O claro não existia,

muito menos de cor eu sabia.

A canção era sombria

e qualquer chuva

um tremendo temporal.

A vida quase não vivia,

praticamente nem existia,

pois um monstro não permitia.

Mas um dia raio o sol,

acabou se a escuridão,

as correntes se partiram

e um arco-íris se pintou

logo perto do quintal

e aquele monstro que havia

amassei com minha mão...

Lucia Liz
Enviado por Lucia Liz em 29/09/2014
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