Autômato

Pregando o absurdo inútil do conhecimento

Vejo hoje assim com que nem sei

Vivo a difícil mania e me achar

Satisfazendo algo que nunca pensei.

A matéria que me satisfaz

Existe em minha consciência essencial

Abre os sintomas que desfaz

O corpo fluídico animal.

A mense sem vontade de existir

A alma deixa o corpo abandonado

Como se esta com fome a vontade de mentir

E assim me transformo em um louco

Que adoece sofrendo o abandono

Crio um sonho que não existe

Na vida de um autômato.

luiz machado
Enviado por luiz machado em 15/12/2013
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