Autômato
Pregando o absurdo inútil do conhecimento
Vejo hoje assim com que nem sei
Vivo a difícil mania e me achar
Satisfazendo algo que nunca pensei.
A matéria que me satisfaz
Existe em minha consciência essencial
Abre os sintomas que desfaz
O corpo fluídico animal.
A mense sem vontade de existir
A alma deixa o corpo abandonado
Como se esta com fome a vontade de mentir
E assim me transformo em um louco
Que adoece sofrendo o abandono
Crio um sonho que não existe
Na vida de um autômato.