Tola poeta

Arteiras fadas espevitadas

bailam assanhadas no meu

peralta coração.

Zombam de minhas

desacertadas malícias,

debocham de minhas

sensatas paranoias,

deliciam-se com minhas

atrevidas fantasias,

Espirituosas amigas galhofeiras,

não sabem que sou apenas

tola poeta a fingir que

não são meus os desafetos

cantados?

Serei ainda graciosa lenda

com eterno final feliz.

Debocharei, então de

minhas fadas arteiras.

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 07/08/2013
Reeditado em 07/08/2013
Código do texto: T4424328
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