Tola poeta
Arteiras fadas espevitadas
bailam assanhadas no meu
peralta coração.
Zombam de minhas
desacertadas malícias,
debocham de minhas
sensatas paranoias,
deliciam-se com minhas
atrevidas fantasias,
Espirituosas amigas galhofeiras,
não sabem que sou apenas
tola poeta a fingir que
não são meus os desafetos
cantados?
Serei ainda graciosa lenda
com eterno final feliz.
Debocharei, então de
minhas fadas arteiras.