Seres da noite
No passo e no percalço, em ruas pela noite silenciadas, surgem ao longe estranhos traços de vidas mortificadas. A Vagar sem direção ou sentidos por esquinas e madrugadas, corrompidos em sua existência, desfalecem esses seres omitidos por toda esta complacência. Quando viver não signifique nada, talvez apenas evanescer, quem sabe cada dia não seja só e somente um infindável perecer. E mesmo que olhos já turvos e confusos vislumbrem ainda que na penumbra do que é escuso iniquidades. Uma hora toda escuridão atinge e se faz presente até na mais translúcida das verdades.