Um tronco semeado de flores... *
A CADA MANHÃ...
…O sopro sibilante do vento
Me traz este perfume,
Poesia e encanto…
Ana Flor do Lácio
* Árvore Abricó-de-macaco, também conhecida como Bala-de-canhão
Estava passeando no Aterro do Flamengo, um dos lugares mais bonitos e aprazíveis da cidade maravilhosa. Comecei a sentir um perfume delicioso, semelhante ao perfume das rosas. Não havia roseiras por ali. Próximo de mim, um casal de chineses estava vendendo caixinhas de incenso, um aroma também delicioso, (adoro incenso), mas o perfume que eu procurava não vinha dali. Olhei em volta e nada de encontrar «meu» perfume de rosas. Andei mais alguns passos e eis que me deparei com grandioso espetáculo da natureza: o perfume que eu sentia vinha das magníficas flores de uma enorme árvore. O que mais chamou minha atenção foi a forma como as flores estavam dispostas na árvore, parecia que tinham sido semeadas ao longo do tronco, lindas, abertas, perfumadas, de um vermelho carmim incrível e inesquecível. Perguntei a alguém que também passeava no local se sabia o nome daquela árvore. Respondeu-me: Abricó-de-macaco, também conhecida como Bala-de-canhão.
Examinei cada pormenor. Reparei que cada flor continha seis pétalas carnosas. Suas cores variavam entre o vermelho escuro até um claro carmim. Os estames eram muito longos, brancos e róseos com anteras amarelas. Os frutos eram grandes cápsulas arredondadas, de casca dura e marrom. Entendi a razão porque era também chamada «Bola-de-canhão». Alguns, caídos no chão, estavam quebrados e exalavam um cheiro bastante desagradável, mostrando uma polpa gelatinosa e uma quantidade enorme de grandes sementes. O porte daquela árvore era deveras considerável, devendo medir entre 20 a 25 metros de altura. Continuei meu passeio, maravilhada, reparando que, à medida que ia caminhando, dezenas de árvores Abricó-de-macaco iam surgindo. Senti-me no paraíso, rodeada de lindas e rubras flores exalando suave perfume de rosas.
Estava passeando no Aterro do Flamengo, um dos lugares mais bonitos e aprazíveis da cidade maravilhosa. Comecei a sentir um perfume delicioso, semelhante ao perfume das rosas. Não havia roseiras por ali. Próximo de mim, um casal de chineses estava vendendo caixinhas de incenso, um aroma também delicioso, (adoro incenso), mas o perfume que eu procurava não vinha dali. Olhei em volta e nada de encontrar «meu» perfume de rosas. Andei mais alguns passos e eis que me deparei com grandioso espetáculo da natureza: o perfume que eu sentia vinha das magníficas flores de uma enorme árvore. O que mais chamou minha atenção foi a forma como as flores estavam dispostas na árvore, parecia que tinham sido semeadas ao longo do tronco, lindas, abertas, perfumadas, de um vermelho carmim incrível e inesquecível. Perguntei a alguém que também passeava no local se sabia o nome daquela árvore. Respondeu-me: Abricó-de-macaco, também conhecida como Bala-de-canhão.
Examinei cada pormenor. Reparei que cada flor continha seis pétalas carnosas. Suas cores variavam entre o vermelho escuro até um claro carmim. Os estames eram muito longos, brancos e róseos com anteras amarelas. Os frutos eram grandes cápsulas arredondadas, de casca dura e marrom. Entendi a razão porque era também chamada «Bola-de-canhão». Alguns, caídos no chão, estavam quebrados e exalavam um cheiro bastante desagradável, mostrando uma polpa gelatinosa e uma quantidade enorme de grandes sementes. O porte daquela árvore era deveras considerável, devendo medir entre 20 a 25 metros de altura. Continuei meu passeio, maravilhada, reparando que, à medida que ia caminhando, dezenas de árvores Abricó-de-macaco iam surgindo. Senti-me no paraíso, rodeada de lindas e rubras flores exalando suave perfume de rosas.