Saudade
De novo me invade
Quem! A saudade
A saudade é o mar que se foi
Como o sol que cai
A alma sentinela ensina-me o jogo do amar.
A noite que gela o dia apagando o fogo do coração
Das palmas e vaias
Não ao desengano, e no ar te vejo, te toco.
De outra nenhuma
Brasas de cetim o dever sem fim
No coração uma esperança, um novo tempo.
Ciência ou paciência suplica o tempo.
De novo em Brasília
É como o mar que se vai
É como o sol que cai.