ALMA
I
Há na minha alma
Uma tempestade
Que não se acalma!
II
Na arrebentação
O mar poli as pedras
Com a mão
III
Um dia a morte virá
O corpo descansará
A alma não
IV
A noite é a manha morta
Deitada á minha porta
Sonhando amanhecer
V
Medito no templo respeitoso
Onde toda alma se enternece
O silencio me esvazia de tudo
A dor apenas se entorpece!