Menino Improviso
 
Nos tempos d´eu  menino
A alvorada era resplandecente
Era fácil distinguir o sensato.
 
          Hoje, nesse desatino,
          Vulnerável e quase descrente
          Prefiro o anonimato.
 
De nós, criança,
Restou o moleque travesso.
Fazendo arte por ganância,
Improvisando vida a baixo preço.