A LENDA DA PRÍMULA (OU PRIMAVERA)
Primavera é sinônimo de renascer e com ela assistimos, com efeito, a um recomeço do ciclo natural das estações. Pouco a pouco, a natureza acorda da letargia a que o inverno a submeteu, maravilhando-nos com uma profusão de encantos, aromas e cores. De entre essas belezas, distingue-se a prímula ou primavera. O seu nome vem da palavra latina «prímula», que significa « primeira» e indica que esta planta é uma das primeiras a florir, mesmo antes da primavera surgir, nas regiões mais frias. Mas também se chama primavera, nome que vem do Latim «primo vera», que significa «princípio da primavera».
São plantas pequenas, perenes, podem ser encontradas em grande número dos campos e nas margens dos cursos de água. Cultivam-se nos jardins um sem número de exemplares, de tonalidades que vão do roxo, ao branco e amarelo, derivados das espécies selvagens. Suas flores e folhas são comestíveis, tanto frescas como cozidas e todas as partes da planta têm propriedades sedativas, sendo muito usadas para fazer chá.
É curiosa a forma como as pequenas flores se apresentam dispostas na planta, em pequenos ramalhetes, fazendo lembrar um molho de chaves. Daí a lenda:
São Pedro – o guardião da porta do céu – estava um dia a fazer a sua sesta, quando ouviu um barulho vindo da porta das traseiras. Alguém tentava entrar no céu por essa porta, em vez de usar a porta da frente, da qual ele era detentor das chaves.
Foi ver o que se passava, mas, ainda ensonado, deixou que o molho de chaves lhe caísse das mãos e fosse parar à terra. Então - milagre - o molho de chaves criou raízes e surgiu uma pequena planta com flores lindíssimas.
Como estava quase a chegar a primavera e aquelas foram as primeiras flores a aparecer, ficaram a chamar-se primaveras ou prímulas. Como «nasceram» do molho de chaves de São Pedro, em alguns países, como por exemplo, na Alemanha, são chamadas também de «pequenas chaves do céu»; na Inglaterra são conhecidas por «primrose», primeiras rosas.
Esta manhã, passendo pelo campo, sob uma mancha de sobreiros (a árvore que nos dá a cortiça), encontrei vários pés destas flores campestres: prímulas brancas e de um lilás (roxo) quase azul, que podem ser vistas nas fotos.
São plantas pequenas, perenes, podem ser encontradas em grande número dos campos e nas margens dos cursos de água. Cultivam-se nos jardins um sem número de exemplares, de tonalidades que vão do roxo, ao branco e amarelo, derivados das espécies selvagens. Suas flores e folhas são comestíveis, tanto frescas como cozidas e todas as partes da planta têm propriedades sedativas, sendo muito usadas para fazer chá.
É curiosa a forma como as pequenas flores se apresentam dispostas na planta, em pequenos ramalhetes, fazendo lembrar um molho de chaves. Daí a lenda:
São Pedro – o guardião da porta do céu – estava um dia a fazer a sua sesta, quando ouviu um barulho vindo da porta das traseiras. Alguém tentava entrar no céu por essa porta, em vez de usar a porta da frente, da qual ele era detentor das chaves.
Foi ver o que se passava, mas, ainda ensonado, deixou que o molho de chaves lhe caísse das mãos e fosse parar à terra. Então - milagre - o molho de chaves criou raízes e surgiu uma pequena planta com flores lindíssimas.
Como estava quase a chegar a primavera e aquelas foram as primeiras flores a aparecer, ficaram a chamar-se primaveras ou prímulas. Como «nasceram» do molho de chaves de São Pedro, em alguns países, como por exemplo, na Alemanha, são chamadas também de «pequenas chaves do céu»; na Inglaterra são conhecidas por «primrose», primeiras rosas.
Esta manhã, passendo pelo campo, sob uma mancha de sobreiros (a árvore que nos dá a cortiça), encontrei vários pés destas flores campestres: prímulas brancas e de um lilás (roxo) quase azul, que podem ser vistas nas fotos.
AROMA LILÁS
Tem a cor da saudade
Teu aroma lilás
Meus sentidos sacode...
Ana Flor do Lácio
Tem a cor da saudade
Teu aroma lilás
Meus sentidos sacode...
Ana Flor do Lácio