MELHORES POETRIX - 2003
(eleitos no grupo poetrix@yahoogrupos.com.br)
Dominantes
(Marcelo Marques)
No domínio da escrita,
Vou surgindo entre letras...
As palavras me escrevem.
MATINAL
(Judith de Souza)
busco a poesia, de teimosia,
pintando quadros negros
com luzes de Monet
Religiosidade
(Eliana Mora)
Tens na tez
uns tons de Catedral
bem de manhã.
Caleidoscópio
(Jucinéia)
nada além,
melhor é brincar...
com estes teus ó(s)culos
Adjectivando
(Armando Leal)
Talvez ainda haja versos e céu
e vozes dentro do cérebro.
Amanhã invento mais substantivos.
Sobrevivir
Hernán J. Restrepo - México
Es vivir entre el salto,
el asalto,
el sobresalto. Agosto
Fútil
(Armando Leal)
sinto-me vazio e escrevo.
as letras parecem pedras,
e doem-me os gestos.
Pathos
(Jussara Midlej)
essa vida quer
religamento:
enquanto hesito, fragmento.
FLOR DE CACTO
(lílian maial)
no corpo marcado
e olhos de seca
teu sorriso é gota
MORTE
(Anthero Monteiro)
uma cadeira vazia na alameda
sentada numa tarde de outono
a olhar o meu ponto de fuga
Solidão
(Pedro Cardoso)
a timidez me encanta,
faz sorrir o menino
que fugiu de mim
Arteiro
(Beto Quelhas)
o vento brinca escondendo
na cortina dos seus cabelos
os seus olhos em venenos
porque nada é para sempre
(aila magalhães)
recorto tardes
e em teu olhar-poente
também sou sol.
divi_dida
(aila magalhães)
não queria
ser deus,
só duas...
travessura
(Márcia Maia)
a lua
na poça da rua
finge-se estrela do mar.
Rio de Janeiro
(Marcelo Marinho)
Cada ° dia°° de vida
°° é uma gra°nde vitória
° com tan°ta bala per° dida
ArTesão
(Marilda Confortim)
Tua língua-cinzel
em riste, restaurando-me
Pietà!
(eleitos no grupo poetrix@yahoogrupos.com.br)
Dominantes
(Marcelo Marques)
No domínio da escrita,
Vou surgindo entre letras...
As palavras me escrevem.
MATINAL
(Judith de Souza)
busco a poesia, de teimosia,
pintando quadros negros
com luzes de Monet
Religiosidade
(Eliana Mora)
Tens na tez
uns tons de Catedral
bem de manhã.
Caleidoscópio
(Jucinéia)
nada além,
melhor é brincar...
com estes teus ó(s)culos
Adjectivando
(Armando Leal)
Talvez ainda haja versos e céu
e vozes dentro do cérebro.
Amanhã invento mais substantivos.
Sobrevivir
Hernán J. Restrepo - México
Es vivir entre el salto,
el asalto,
el sobresalto. Agosto
Fútil
(Armando Leal)
sinto-me vazio e escrevo.
as letras parecem pedras,
e doem-me os gestos.
Pathos
(Jussara Midlej)
essa vida quer
religamento:
enquanto hesito, fragmento.
FLOR DE CACTO
(lílian maial)
no corpo marcado
e olhos de seca
teu sorriso é gota
MORTE
(Anthero Monteiro)
uma cadeira vazia na alameda
sentada numa tarde de outono
a olhar o meu ponto de fuga
Solidão
(Pedro Cardoso)
a timidez me encanta,
faz sorrir o menino
que fugiu de mim
Arteiro
(Beto Quelhas)
o vento brinca escondendo
na cortina dos seus cabelos
os seus olhos em venenos
porque nada é para sempre
(aila magalhães)
recorto tardes
e em teu olhar-poente
também sou sol.
divi_dida
(aila magalhães)
não queria
ser deus,
só duas...
travessura
(Márcia Maia)
a lua
na poça da rua
finge-se estrela do mar.
Rio de Janeiro
(Marcelo Marinho)
Cada ° dia°° de vida
°° é uma gra°nde vitória
° com tan°ta bala per° dida
ArTesão
(Marilda Confortim)
Tua língua-cinzel
em riste, restaurando-me
Pietà!