CrI@NçA
A doce vontade de dormir não chega
Dou luz aos versos com a luz acesa
As palavras lutam com o travesseiro
Minhas narinas sentem um cheiro
Que invade a cama e a coberta
Deixo a janela toda aberta
Para contar estrelas
Até fechar os olhos riança
As pálpebras pesam
E não veêm a lâmpada
O sono chega de mansinho
E começo a contar carneirinho
Como era ainda quando criança
Que o sono não vem, pois não se cança
A vida é toda divertida quando só se brinca
E só os sonhos nos fazem dormir tranqüilos.