Deseo
Olho o dia vazio, a demora, o tédio
Olho a noite, o escuro o desgosto
Quem dera ver uma lua brilhante
Quisera tivesse o desenho do teu rosto
Na tarde fria,
horrorosa
ninguém veste rosa
Sina
A minha alma ovelha irresgatável
Perdida nas quebradas da vida
Não atende o chamado do pastor
Segue sua sina amarga e cumprida
Chanson
Minha orquestra de pássaros secretos
Canta liras, nas superfícies do silencio
Da minha alma devassada
De claridade e sol
Poesia
Lambuzada de desconhecido
A poesia adentra o futuro
Pelas mãos do verso inseguro
Outono
Neste outono que chega com sono
Nesta estação de incertezas
Este dançar de folhas mortas
É única certeza que vive
Olho o dia vazio, a demora, o tédio
Olho a noite, o escuro o desgosto
Quem dera ver uma lua brilhante
Quisera tivesse o desenho do teu rosto
Na tarde fria,
horrorosa
ninguém veste rosa
Sina
A minha alma ovelha irresgatável
Perdida nas quebradas da vida
Não atende o chamado do pastor
Segue sua sina amarga e cumprida
Chanson
Minha orquestra de pássaros secretos
Canta liras, nas superfícies do silencio
Da minha alma devassada
De claridade e sol
Poesia
Lambuzada de desconhecido
A poesia adentra o futuro
Pelas mãos do verso inseguro
Outono
Neste outono que chega com sono
Nesta estação de incertezas
Este dançar de folhas mortas
É única certeza que vive