Seguronda
Mete o pé
não pelas mãos
escancara as portas
mergulha na confusão
dando de louco
sem tapa no ombro
separa na benção
todo este povo
sem conto
nem fada
rasteira e armada
meia lua tijolada
na moleira da negada
sem respeito pela feira
esta alegre ebulição
levo porrada de graça
pechinchando a refeição
sem suportar injustiça
o capoeira deu o tom
telefone no comédia
que começou a zuação
meia lua de compasso
que é pra por dente no chão
compra a briga e pede troco
sem nenhuma embromação
pois a lição
vida vivida
não se leva com cifrão.