PARADA

Se não é Copa,

é eleição...

Anda, Nação!

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Parece que o país não aprendeu a lição do apagão, que inaugurou no Brasil o novo milênio.

O tempo não pára, e empreendimentos imprescindíveis como Belo Monte (hidrelétrica de grande porte a ser construída no Rio Xingu, nas proximidades de Altamira, Estado do Pará, cujo projeto está pronto há anos, mas segue sem ter suas obras iniciadas, pois uma pendenga que envolve mais vaidades que a questão ambiental não deixa) e as fabulosas usinas do Rio Madeira, em Rondônia, não saem do papel. A continuar assim, não demora muito e teremos um novo, e mais sério, apagão...

O problema é que a burocracia não deixa, a corrupação não deixa, as intermináveis discussões ambientais não deixam. Não há como não haver danos ao meio ambiente. Tudo o que o homem constrói afeta o meio ambiente. Se não fizermos as hidrelétricas, teremos de construir termelétricas (usinas geradoras de energia elétrica movidas a óleo combustível ou gás natural... gás?!... não sei porque, mas isso me lembra a Bolívia...), ou então usinas nucleares (lembram-se de Angra?!... e da "pequena" cápsula de césio, em Goiânia?!...).

Mas qual dessas alternativas causaria menos dano ao meio ambiente? Bem, a solução poderia ser não fazer nada mesmo, como alguns incendiários de plantão metidos a entendidos parecem pregar (criticam, apenas criticam, mas não apresentam soluções alternativas viáveis...). Quem sabe, ressucitar o velho lampião seria a solução? (até rima...).

Que dizer das nossas estradas? Do sem número de vidas que se perdem todos os dias em viagens a trabalho ou a passeio, vítimas indefesas de acidentes absurdos, causados pelas péssimas condições das nossas estradas (acidentes que poderiam ser evitados se a montanha de dinheiro que segue sendo devorada pela corrupção fosse aplicada onde, pela lei, deveria ser). Sem falar no prejuízo material com o qual todos nós arcamos, nos custos absurdos do frete no Brasil (única forma de os transportadores compensarem, ao menos parcialmente, os prejuízos que sofrem com a buraqueira).

Há também o problema da educação, da saúde, da segurança, da habitação, do saneamento básico (que agrava a questão da saúde...) - onde a palavra que impera é "falta"!

Enquanto isso - contraponto absurdo -, seguimos suportando uma das mais pesadas cargas tributárias do planeta, possivelmente a mais pesada (já que é impossível saber ao certo quanto é que pagamos de impostos...).

E, como se não bastasse, ainda temos de ficar ouvindo a hipocrisia, a demagogia, a retórica fisiológica de candidatos de partidos partidos (quebrados, cindidos), que sabem mesmo é fazer promessas, nada muito além disso...

Investe, Brasil! Constrói, Brasil! Anda, Brasil!...