Espere por mim

O alento acalanta a voz do sereno.

cai a madrugada, em orvalhos estremecidos,

pelas cantilenas de fontes vocais.

um ai, uma voz esfaimada

agride o pulsar das sementes,

germinando sob os lençóis

atormentados...

horas vagas

reticentes medos.

quem é você

que se esconde no infinito

dos meus olhos?

GARDÊNIA

Gardênia
Enviado por Gardênia em 29/05/2010
Reeditado em 18/06/2018
Código do texto: T2286799
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