Vivo a esquecer

Estou agora a escrever, o que?

Não sei, pois vivo a esquecer

Semeando pensamentos, paixão

Sem ver o que acender, ilusão

Querendo ser uma mera borboleta e de um casulo, rejuvenescer

Sem ver o que acender, pra que? Ganhar o meu ser

E de um passado esquecer

Mesmo que de um ipicentro morrer

Mais preciso esquecer