Queria...
A beira
De um rio largo
Sombra d’uma arvore colossal
Por sobre a areia guarada
O auscultar das balbúrdias num encanto
O chapinhar das águas serenas
Meu olhar que pudesse distante
Querendo dobrar as barrancas
As curvas desse meu remanso...
O pratear do sol bordando seu poente
No prenuncio da noite, se fazer novamente,
Fechar meus olhos e nele adormecer.
Eu aqui, dentro de mim
Tentando por tudo me encontrar,
Queria... A beira de um rio!
Queria... das balbúrdias ao chapinhar
Dominar essas águas tão serenas,
Desse rio que corta em mim!