Destino
Vi um menino vendendo detergentes
Ele insistiu que um dia seria
jogador de futebol
Mas logo passou um carro enfurecido
E deserdou seu riso de campo
Seu passo quase santo
Retornou às ruas da realidade
Pés no chão
Bolsos sujos
Algumas moedas de baixo valor...
Ousou seguir seu destino anônimo
E pela poeira dos maus tratos, não mais o vi
brilhar seu pranto.
S7