DESALENTO

Desliguei meus fanais...

Já não sou eu, avizinho-me.

Da rua sem direção, sem fim!

Se tens saudades mansas...

Não sei, a mim, serve de arrocho.

A rua tornou-se lenta!

Vou por ir.

Sei que esta retilínea não acaba...

Dá-se na estrada que não me leva a ti!

Dos teus suaves perfumes...

Que inundam e exalam em mim,

Desassossego, tua imagem em sonho!

Foges por fim...

Esgalga e vai pra longe,

Bem longe... de mim...

Suvalar
Enviado por Suvalar em 01/12/2009
Reeditado em 01/12/2009
Código do texto: T1955055