PELA BOCA DOS OUTROS, OU, HETERÔNIMOS SÃO ETERNOS
"Porque reescrever é meu tédio;
escrever, o meu remédio".
(Frasezinha nonsense que a Mária Dumário usa para citar-se macunaimicamente. Essa a sua condição de executora dos pensamentos diversos que lhe assolam a cabeça)
(Rememória do memorável filme Macunaíma, de João Batista de Andrade, avis rara que atingiu aquilo que pouquíssimos privilegiados conseguem: fazer com que sua obra fosse tão boa quanto a prosa original do Mário de Andrade. Num de seus momentos singulares, o genial Grande Otelo, transbordando esse herói tupiniquim sem caráter algum que há em mim, arfa diante das câmeras: ´ai, mas que preguiça!´)