PELA BOCA DOS OUTROS, OU, HETERÔNIMOS SÃO ETERNOS

"Porque reescrever é meu tédio;

escrever, o meu remédio".

(Frasezinha nonsense que a Mária Dumário usa para citar-se macunaimicamente. Essa a sua condição de executora dos pensamentos diversos que lhe assolam a cabeça)

(Rememória do memorável filme Macunaíma, de João Batista de Andrade, avis rara que atingiu aquilo que pouquíssimos privilegiados conseguem: fazer com que sua obra fosse tão boa quanto a prosa original do Mário de Andrade. Num de seus momentos singulares, o genial Grande Otelo, transbordando esse herói tupiniquim sem caráter algum que há em mim, arfa diante das câmeras: ´ai, mas que preguiça!´)

Escobar Franelas
Enviado por Escobar Franelas em 04/10/2009
Reeditado em 25/06/2017
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