Rebelde (para Cris Nunes, de quem tomei emprestado alguns versos )
Sob a lua que lhe foge
A falsa equilibrista
Nua
Lacrimeja sobre o abismo...
Vinca a lisa escuridão
Adeja
Pé-ante-pé
No fiapo de um pensamento...
E ninguém vê
Neste circo sem palhaço
O corajoso ato
De insubordinação ao solipsismo.
Ninguém partilha o sentimento
Só o vento acaricia
Sua pele nua
E a cobre de maresia.