Sabe-se o que
Calo-te com meus versos pelo adverso,
Que vem no reverso do ter que não pode ter...
Imagina-se na tua experiência que cala
Mas grita sem reverter...
Eu abuso e desabuso
Do teu querer,
Mas sou carinho sem você perceber...
Sou ninguém que apareceu para você não querer,
Mas não sofra em desejar
No que escrevo e descrevo...
É porque esbanjo na escrita o que desejo em ter.
Poty – 18/04/2008