O CAMINHO DA MORTE

Minha alma ainda espera
definir a cor que tem.
No caldeirão fervilhando,
a ebulição permanente
não cumpriu o seu papel;
ainda busca a conjunção.

De Nezah e Tiferet,
saio em busca de Chesed.
Tenho, em imagens formadas,
a construção de outro mundo.

Semente plantada no céu,
na terra deve morrer,
na esperança brotar.

Quando o medo for vencido,
no ardor de romper a casca,
talvez seja aquele azul
ao redor de um pinheirinho,
rebrilhando à luz do Sol...