Refeição
Exponha-se ao ser que cresce,
Que Deus o tenha de elevador,
Ou nas portas do momento,
A chama que se eleva.
Transforma a vontade motriz,
Na lágrima antigravitacional,
Que ao subir leva consigo
A indiferença do existir...
Banha-se então a fome,
Com seus temperos em ervas,
Que em sentidos transcorre
Saliva a boca doce morde...
E da escrita macerada,
O bolo concreto,
Perfume de apetite,
Vontade de comer.