Sabbatum Khronos
Em um renascimento, uma ascendência
De um ciclo e introdução de cada corte:
Casas! Signos! Planetas! Em Cadência!
Estrelas luminares brilham forte!
Elas e as demais cinco em decadência:
As sete brilham menos que a alma em morte.
Três estrelas distantes do arcabouço...
Brilham menos que a d’alma ao calabouço...
O sétimo estelar planeta escuro
De anéis do Tempo! Lua e pó de gelo!
Terreno seco e frio! O Inverno obscuro!
De Capricórnio e Aquário a arte a regê-lo
D’algidez do Regente que procuro:
Discípulos! Ao Mestre, hão de elegê-lo!
O Deus devorador do fado pulcro...
O Senhor do destino e do sepulcro...
A arte dos astros e az da antigüidade...
Concomitante, o carma o Cronos cobra:
Pretérito! Presente! Post’ridade!
Ciclos de vida a morte à alma a arte d’obra...
Ciclos de Evolução! Perpetuidade!
Esquece-se a alma e o Carma lhe recobra:
A fortuna d’outrora agora foi-se...
Eis o Grande Maléfico da Foice!
O Mestre da Maior Mitologia!
De turno quão nocturno e taciturno:
Aos saberes da oculta Astrologia!
De outrora a agora, esta hora, está soturno...
Cronos Cronometrou Cronologia!
Cronos! Senhor do Tempo! Deus Saturno!
Templo do Atemporal! Tempo do Templo!
Templo do Tempo! O Templo o qual comtemplo!
Responsabilidade e Depressão...
Realidade imposta com terror:
Cobrança decomposta e humilhação.
O ensinamento sábio em puro horror...
D’alma a evolução nesta dimensão:
O aprendizado caro em grão negror.
A restrição em nível mais que fundo...
O pessimismo ao ser do eu mais profundo...
Quando este fardo o ser não mais atura...
Sufocado é p’lo peso da cobrança:
A alma, enfim, lacrimosa, se satura.
Não mais!... Nunca!... Jamais!... Sem esperança!...
Cicatrizes de eterna e vil ruptura:
Caminhos de infinita insegurança.
A plena decadência da alma e mente...
O corpo e o coração... p’ra sempre mente...
E, enfim, o fim do ser feito de terra...
Veio e voltar-te-á – à Morte! – e passo a passo:
À lápide um defunto que se enterra.
Cava do cemitério a cova e o espaço...
A ossada d’um cadáver desenterra.
A balada do sino e o vão compasso:
Condolências de espírito a alma vela...
O Phantasma de Espectro a olhá-la e a vê-la...
(Dhrakonioum Lendarious)