NATUREZA DESTRUIDA
Oh! Verdes mare de ondas altaneiras, bravias!
Antes tão lindo! Cheio de encantos e sortilégios,
Enfeitando sonhos, inspirando paixões, regando
[amores...
Hoje enlutado! Com o coração retalhado! Sofrendo
[dores!...
sempre chorando! ...vendo os petroleiros deixando
[odores,
poluindo, vergando sua beleza e amor dos navegadores.
Eis o futuro da humanidade esvoejando...
Por causa da brisa poluída! Que poda o Sol de irisar.
São carros, industrias... metamorfoseando o ar.
Pela poluição sonora! O sabiá parou de gorjear.
Não mais se vêem céus tão límpidos! Como outrora...
Nem os encantos e o frescor da antiga aurora.
Quantos jacarés são extintos por hora
No Pantanal mato-grossense para o desnudamento?!
Ah! E a baleia-azul! Sendo totalmente eliminada!...
E o mico-leão-dourado – sumindo pelo trafico!
O notável elefante em prol do marfim é matado!
Quantos peixes morrendo... nos rios infectados?!
Cadê a arara-azul? Até parece ter acabado!
O arvoredo vai perdendo e a floresta chorando!...
Pelo sertão, as queimadas transformam em deserto!
A mata verdejante, que torna o ar rarefeito,
Doando vida, saúde, equilíbrio ao Planeta.
Olha a ação do homem! Acabando a dádiva de Deus!
Destruindo seu “habitat”! sua vida! Que triste ADEUS!...
DJALMA PEREIRA GUEDES