ACASO
E acendeu a luz dos olhos do arco-íris
Tinha a boca de amaranto
Os beijos de esmeraldas
E o perfume do sândalo...
(Elegia da Luz – Albert Araújo)
Numa noite verde musgo
O céu me apareceu
Com uma cara de escuridão
E guardou na estante
Toda a leveza dos lírios
E dentro da ânfora todos os cristais
Desnudou o tempo...
Na complexidade das linhas
Das catedrais
Ouviu a respiração das flores
Deslocou as nuvens que tinham
Cores de tempestade
Desenhou a imagem da lua na água...
E absolutamente
Escreveu a transmutação das montanhas
No céu azul ressurgiu a aurora
Que em silêncio descansou suas asas
No leito do rio...
E acendeu a luz dos olhos do arco-íris
Tinha a boca de amaranto
Os beijos de esmeraldas
E o perfume do sândalo...
(Elegia da Luz – Albert Araújo)
Numa noite verde musgo
O céu me apareceu
Com uma cara de escuridão
E guardou na estante
Toda a leveza dos lírios
E dentro da ânfora todos os cristais
Desnudou o tempo...
Na complexidade das linhas
Das catedrais
Ouviu a respiração das flores
Deslocou as nuvens que tinham
Cores de tempestade
Desenhou a imagem da lua na água...
E absolutamente
Escreveu a transmutação das montanhas
No céu azul ressurgiu a aurora
Que em silêncio descansou suas asas
No leito do rio...