Noites Escuras – Curas
As noites não se revelaram para mim
Noite Escura, da alma, do dia, da vida
Estrelas dum firmamento interrompido
Cavalgaram minha inusitada despedida
Compartilho anonimamente um eu aflito
Com rostos e lágrimas, na vã rotina
Que mantém e corrói o brasão do vivido
Energizado pelas escolhas cumpridas
Escolher é preciso, é coragem e covardia sã
Quem escolhe se compromete, querida
Ainda que viva a escolher sem compromisso
Pois é laço que amarra - ou cria ou finda
O meu quase findara na Noite Escura
Escolhi uma nova rota para um novo dia
Minh’alma se enrubescia no flertar, infeliz,
Com a noite que chorou comigo – hoje riria