El Canto Real d’el Remanescente Criador!

Luminar, ilustrar-vos iluminar-me-ia!

Lunar, o astro estelar nocturno, a olhar-me o mar!

Luz da Lua, em meu sonho à áurea estrela, dormi-a!

Os vossos olhos, olho-os sempre a contemplar,

Em um celeste céu cintilante, o galante

Manto da escuridão d’estrelas sempre avante

À astral constelação mística em minha mente,

No elegante mistério à aura da luz crescente.

Vejo em minha memória os gestos nobilíssimos

De ordem modesta e enxergo o bem crescentemente...

Conserta-me através de um concerto em que o ouvisse-mos!

Às fases desta face, a doce fantasia

Do ciclo renascente em que almejo a alcançar

O elevado semblante oculto; e, todavia,

Mesmerizado estou perante o alvo luar

Que se revela em véu estrelado e elegante

Dos cosmos do universo: agora, avante e d’ante.

Na escuridão presente o instinto e mim pressente

O alinhamento extremo em sentido ascendente

D’astrais constelações em escritos grandíssimos.

E, as escrituras, leio-as ascendentemente...

Conserta-me através de um concerto em que o ouvisse-mos!

Através do silêncio escuto a sinfonia

Das ondas do oceano um hino a iluminar

As lágrimas em mim! Anjo, agraciar-me-ia

Em uníssono o som de um escrito estelar

Em que vos ouça a voz da estrela mais brilhante!

Avisto o plenilúnio eclíptico adiante...

Observas-me o cadente encantamento e o sente

Meu coração distante a alma remanescente

De elípticos vitrais de azuis excelentíssimos!

Real miragem miro em mim remanescentemente...

Conserta-me através de um concerto em que o ouvisse-mos!

Contemplo honrado o plano em perfeita harmonia,

Conforme o etéreo templo aguarda-me a elevar

O hermético ideal que a aura equilibraria

O homérico estado à grandeza do altar

Em plenitude e digno à paz gratificante!

Outrora e doravante a hora concomitante

Manifesta-se sempre agora no presente

Do passado e futuro e o perpétuo cadente

Pretérito em porvir de umbrais hoje bravíssimos!

Perpétua e eternamente à arte cadentemente...

Conserta-me através de um concerto em que o ouvisse-mos!

A atemporal virtude excede a epifania

De efêmero momento além de arrebatar

O espírito em que, enfim, a essência ascender-me-ia

A existência ao elevado e íntegro patamar!

Transcendência em destino ardente e flamejante

Em áureas chamas, chama-as de forma que o encante,

Celeste elixir d’água azul de antigamente,

Dos álgidos metais de prata resplendente

Em altíssimo solo e elementos boníssimos

De árvores eternais resplandecentemente...

Conserta-me através de um concerto em que o ouvisse-mos!

Ofertório

Anjo, achar-se-vos-á, sagrado e onipotente!

Sublime, encontrá-lo-ei, na insígnia onipresente!

Divinos, ser-me-ão, pois, vossos feitos belíssimos!

Significado insigne e um signo onisciente...

Conserta-me através de um concerto em que o ouvisse-mos!

(Bhrunovsky Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 29/03/2008
Reeditado em 10/12/2024
Código do texto: T921334
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