DIAMANTE

Mesmo que eu quisesse transcender minha alusão,
Onde todos seriam espelhos da própria ganância;
Seria um simples desafio ao próprio coração,
Um desabafo da minha inconstância.

Diante desses olhos de diamantes;
E mãos arrebatadoras do auto-ego,
De sonhos tão distantes,
De ideais que sempre prego!

Diante dos ponteiros incansáveis;
E brisas suaves, mas pertinentes,
De desejos intermináveis,
De atitudes mais consistentes!

Diante de mim mesmo
Expondo o meu ponto de visão
Forçado a mudar os meus conceitos
Redimido a minha auto-afirmação! 

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LEIA  TOPÁZIO
Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 28/03/2008
Reeditado em 28/03/2008
Código do texto: T920184
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