Gilbamar de Oliveira
SE AMO ALÇO VÔO
O que vejo não percebo, mas toco
O que tateio não sinto, só almejo
Retiro, devolvo, apanho e coloco
De ti, linda garota, quero só beijos
Se amo alço vôo, alcanço o espaço
Respiro apressado em haustos fortes
São braços entrelaçados no cansaço
E corpos em busca de seus Nortes
O sentido é insensato, desvalido
O recato é da dor, o prazer, atrevido
Alegrias e tristezas se digladiam
Se choras as mágoas, os carinhos aliviam
A lágrima se amalgama com o adeus
Surpreende-me o verdor dos olhos teus
Nossa alcova são miríades de estrêlas
Abraçados na cama ficamos a vê-las
SE AMO ALÇO VÔO
O que vejo não percebo, mas toco
O que tateio não sinto, só almejo
Retiro, devolvo, apanho e coloco
De ti, linda garota, quero só beijos
Se amo alço vôo, alcanço o espaço
Respiro apressado em haustos fortes
São braços entrelaçados no cansaço
E corpos em busca de seus Nortes
O sentido é insensato, desvalido
O recato é da dor, o prazer, atrevido
Alegrias e tristezas se digladiam
Se choras as mágoas, os carinhos aliviam
A lágrima se amalgama com o adeus
Surpreende-me o verdor dos olhos teus
Nossa alcova são miríades de estrêlas
Abraçados na cama ficamos a vê-las