Chuva
Ela que vem molhar meu pobre peito
Cai com força e vem lavar enfim
Esta alma triste, oca e sem jeito,
Que não deseja mais ficar assim
Cai lavando a minha alma escura
Que ficou assim com a peleja da vida
Lava muito até que fica pura
E ela se mostra ao mundo, envaidecida.
Cai e molha a mesma alma tosca
Lava o visgo da ruindade pura
Limpa minha personalidade fosca
E torna minha vida menos dura
Vem caindo sempre pura e mansa
E acalma o burburinho do meu peito
Enquanto chove, o coração descansa.
Junta água, lágrimas até fazer um leito.
Leito daquele “rio manso” já falado
Que leva uma embarcação igual à vida
Chega alguém, rema muito e cai pro lado,
Pra outro vir remar até achar guarida
Guarida que Deus dá na hora do descanso
E que faz a alma ficar agradecida
Porque o mar revolto virou rio manso
E não periga que venha recaída
Ela que vem molhar meu pobre peito
Cai com força e vem lavar enfim
Esta alma triste, oca e sem jeito,
Que não deseja mais ficar assim
Cai lavando a minha alma escura
Que ficou assim com a peleja da vida
Lava muito até que fica pura
E ela se mostra ao mundo, envaidecida.
Cai e molha a mesma alma tosca
Lava o visgo da ruindade pura
Limpa minha personalidade fosca
E torna minha vida menos dura
Vem caindo sempre pura e mansa
E acalma o burburinho do meu peito
Enquanto chove, o coração descansa.
Junta água, lágrimas até fazer um leito.
Leito daquele “rio manso” já falado
Que leva uma embarcação igual à vida
Chega alguém, rema muito e cai pro lado,
Pra outro vir remar até achar guarida
Guarida que Deus dá na hora do descanso
E que faz a alma ficar agradecida
Porque o mar revolto virou rio manso
E não periga que venha recaída